sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Centro de Eventos - HOJE (11.09.2009)

Hoje no centro de eventos no Harmonia tem baile com Porca Véia e logo após Show do Marenco... e o melhor: é de graça!!

Loja gaudéria no Beira Rio

Atenção gauchada colorada que cultiva as tradições: em pleno Beira Rio, foi montado um bolicho gaudério para a venda de pilchas e aperos tradicionalistas, o "Coza Gaúcha". Lá é possível encontrar bombacha, guaiaca, botas, lenço, chapéu e até artigos de montaria, tudo com o símbolo do Internacional.

Noite de Homenagem no piquete

Era contagiante a felicidade estampada no rosto do meu amigo Gavilan ontem a noite em mais uma confraternização no galpão dos "loucos". Digo isso porque uma janta comemorativa em homenagem a filha recem formada desse grande amigo, onde convidou parentes e amigos para um jantar festivo para homenagear a mais nova Engenheira Ambiental do Rio Grande do Sul. PARABÉNS Raquel, sucesso, hoje e sempre!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Te aprochega vivente!!

Oi galê que coisa bem linda, um bando de amigos reunidos, com o intuíto de confraternizar e respirar um pouco de tradição... foi o que aconteceu ontem a noite no piquete. Com a grande ajuda dos meus amigos, Marcelo, Gavilan e Gelson pude receber os meus colegas de trabalho, que devido ao tempo tiverão que embarrar os sapatos, mas aposto que valeu a pena.

Marcelão assou uma carne pra lá de buena e Gavilan pra variar preparou uma bóia bem campeira.

Gelson abriu o peito numa trova estilo Gildo e saiu trançando ferro com o amigo Beto que dedilhava uma guitarra chorona... e assim se foi a função, bem desde jeito... amigos de marca maior que não se acadelarão com o tempo feio e estiverão presentes nesse entrevero.

Luciano, Ademar, Pepo, Fernando, Edmilson, Renato, Nilton e João Lobato... gracias pela presença!!!

A Batalha da Azenha

Milhares de pessoas passam todos os dias pela famosa ponte da Azenha em Porto Alegre, que atravessa o Arroio Dilúvio da Avenida Ipiranga. Acostumadas a passar por aquele lugar no corre-corre do dia-a-dia, muita gente não se dá conta da importância histórica daquele local. Foi ali que se travou a primeira batalha da Revolução Farropilha, que mais tarde, após a declaração da independência da República Rio-Grandense, passaria a se chamar "Guerra" dos Farrapos, já que a partir de então seria um conflito entre duas nações soberanas.

Existiam moinhos perto da ponte, que eram chamados de azenhas desde os primeiros habitantes açorianos. Entre os comerciantes que fabricavam farinha, um dos mais conhecidos foi o português Francisco. Por isso, a ponte também é conhecida como Ponte do Chico da Azenha.

O General Bento Gonçalves, líder máximo da Revolução, planejou tudo na estância de Pedras Brancas, separada de Porto Alegre pelo Guaíba. Lá morava o capitão José Gomes Jardim, e a sua casa foi transformada numa espécie de quartel general farroupilha. Da estância, partiu uma tropa em direção ao morro atrás da Azenha na noite de 19 de setembro de 1835, que em pouco tempo ficou povoado de tendas militares. No dia seguinte, o plano era descer para invadir Porto Alegre.

Chegavam notícias ao presidente da Província Antônio Fernandes Braga (o Governador dos dias de hoje) , de que a guerra estava prestes a começar. Muitos soldados da Guarda Nacional do Império Brasileiro teriam aderido aos farroupilhas juntamente com peões de outras estâncias, e com a ausência do comandante de armas naquela noite, marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto, que havia viajado para a Fronteira com 70 homens, a capital estava desguarnecida.

Antônio F.Braga

O presidente Braga, às pressas, chamou o comandante da Legião da Guarda Nacional Visconde de Camamu para organizar a resistência. Camamu saiu disposto a encontrar voluntários para tentar surpreender os farrapos acampados no morro. Acontece que a maioria da população era a favor dos Farrapos, ainda mais com o anúncio recente de Braga sobre um aumento nos impostos sobre as estâncias e charqueadas. Os cidadãos que não se juntaram aos farrapos, ou fugiram para as suas chácaras, ou trancaram-se em suas casas.

Segundo o autor Carlos Urbim (Os Farrapos, 2008), Braga caminhava nervoso pelas salas do palácio, enquanto Camamu partia em direção à Azenha com os únicos 20 voluntários que conseguira recrutar. Dentre eles, estavam o brigadeiro veterano Alves Leite e o editor de um jornal imperialista, Antônio José Monteiro, o Prosódia.
No alto do morro da Azenha, aproximadamente 200 farroupilhas. Onofre Pires, primo de Bento Gonçalves, ordenou que o Cabo Rocha descesse até a Ponte da Azenha com mais 3 homens para vasculhar a área. Sob a escuridão da noite, as casas trancadas, um ou outro cachorro latia. Ao chegar na ponte, Cabo Rocha avistou vultos. Eram os homens de Camamu! Quatro farrapos contra mais de 20 imperiais! Cabo Rocha não se intimidou, ordenou o ataque! A GUERRA ESTAVA COMEÇANDO!!!
Visconde de Camamu foi atacado e caiu do cavalo ao ser ferido por uma lança no ombro. Prosódia recebeu uma estocada fatal no peito e, atropelado por cavalos, morreu gritando na beira do arroio. Alves Leite, prensado na ponte por dois soldados a cavalo, se jogou lá de cima e acabou morrendo entre galhos e arbustos. Ao ver tudo isso, imaginando que eram centenas de soldados farrapos, o restante dos homens de Camamu saíram correndo e se dispersaram pelas casas mais próximas pedindo socorro. Ferido, sem cavalo, Camamu se arrastou pela Várzea, na escuridão, rasgando a roupa entre os arbustos e os espinheiros do caminho. Sem a espada e os detalhes que enfeitavam o fardamento, Camamu teve dificuldade para se identificar aos sentinelas do palácio do presidente Fernandes Braga. Ao entrar sangrando no palácio, Camamu precisou ser amparado por 2 escravos. Era o quadro da dor! Para superar a vergonha e a humilhação de ter perdido para 4 farroupilhas, o visconde aumentou o tamanho do exército farrapo:
"Presidente, são mais de mil homens! Lutamos, tivemos baixas, fomos obrigados a voltar".
No alto do morro, depois de receber o relato do Cabo Rocha sobre o que tinha acontecido na Ponte do Chico da Azenha, José Gomes Jardim escreveu um bilhete para ser levado até a sua estância em Pedras Brancas, para ser entregue a Bento Gonçalves, que havia ficado no improvisado quartel general.
"Fomos muito bem no negócio da farinha. Aguardamos sua palavra para negociar na Capital. Seria bom mandar mais gente e cavalos para o transporte das barricas".
O cabo Sílvio Jardim, filho de Gomes Jardim, foi encarregado pelo pai a levar o recado até Bento. Ele deveria chegar até Pedras Brancas antes do amanhecer. Teve sorte, não foi visto por nenhum inimigo. Bento elogiou a bravura do rapaz:
"O bilhete que trouxeste fala da farinha da liberdade. Diz para eles que podem tomar Porto Alegre hoje mesmo. Amanhã eu me encontro com vocês no palácio do governo".
Agora, Sílvio faria o caminho inverso com o dia clareando para levar o recado aos farroupilhas que estavam no morro da Azenha.
Estava nascendo o glorioso de 20 de setembro!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só pra janta

Pois olha, já era noite ontem quando me aprocheguei no acampamento, cheguei pra varrer o salão, pois quase todo mundo já tinha ido embora. As panelas vazias, fogo apagado, meia dúzia de tição na churrasqueira... uma lástima... e de carancho levei minha sogra e meu sogro e minha amada é claro, mas daí entra em cena um taura de marca maior... Gavilan velho de guerra, quando viu aquela situação brasina chegou no meu costado e me disse: "tchê, vou fazer uma bóia pro teu povo pra ti não ficar mal afamado pela querência"... mas bah!!! foi minha salvação, saiu uma bóia daquelas que bem cachorro come... pois não sobra... grande Gavilan... gracias comparcero.

Feriado de cantoria no piquete

O ferido de 7 de setembro foi agitado no piquete, segundo cálculos do meu amigo Gavilan foram mais de 50 pessoas presentes nessa segunda... muita bóia. Churrasco, carreteiro, feijão campeiro, ceva gelada e muitos versos e prosas que se foram o dia inteiro... segundo meu amigo Gelson a função só terminou porque conseguiram estourar a copa... quer dizer: terminou a cerveja, porque canha da buena nunca falta por esses pagos... pena que eu não estava, bem feito!!!

Retratos do Piquete

Sexta - 04.09.2009

Sai do serviço e como é de praxe e dei uma passadinha no acampamento para ver como andava as coisas por lá, chegando encontrei meu amigo Gavilan acendendo o fogo, pois acabara de chegar também, onde segundo ele havia encontrado o galpão tapera... após prosearmos um pouco Gavilan véio deu jeito numa bóia... bóia que infelizmente não pude ficar para provar pois tive que ir embora devido a outros à fazeres... mas uma coisa tenho certeza... devia estar pra lá de buena pois fui pra casa com aquele cheiro loko de bom entranhado no fucinho.